A sustentabilidade na arquitetura tem ganhado cada vez mais destaque ao longo dos últimos anos. Para o profissional, uma proposta sustentável denota uma preocupação com as tendências de mercado e questões ambientais que não devem mais ser negligenciadas.
Já para o cliente, representa um aumento na conscientização ambiental, repleto de valor simbólico e funcional. Assim, para que essa tendência seja verdadeiramente positiva, cabe a ambos buscar por práticas e produtos de fato sustentáveis.
Para saber mais sobre como a sustentabilidade na arquitetura é um caminho essencial e sem volta, continue conosco!
O que é sustentabilidade?
É um conjunto de práticas autossuficientes cujo tempo de aproveitamento perdura e ocorre em ciclos fechados. Um produto, por exemplo, é fabricado e utilizado sem desperdícios e, ao final de sua vida útil, é reaproveitado em uma segunda função, reiniciando o processo.
Três aspectos definem uma ação sustentável: ambiental, social e econômico. Ou seja, um processo deve considerar suas consequências tanto ao meio ambiente quanto às pessoas, e ser financeiramente viável para todas as partes.
No caso da sustentabilidade na arquitetura, os três vieses são indissociáveis, uma vez que a construção civil é uma das indústrias que mais gera impactos ao entorno.
Além disso, a arquitetura lida diretamente com qualidade de vida, com segurança das pessoas e tem grande responsabilidade sobre questões financeiras, como transparência, atenção a objetivos e viabilidade de mercado.
Quais são as melhores práticas sustentáveis?
Nos últimos anos, houve um crescimento expressivo na quantidade de produtos e serviços com apelo sustentável. Entretanto, é preciso que profissionais e clientes estejam atentos para diferenciar o que é de fato sustentável e o que se configura como propaganda enganosa.
Usar insumos ecologicamente corretos
Aos arquitetos é mandatório priorizar o uso de produtos certificados em suas obras. É preciso ter um certo domínio sobre as informações que devem estar na documentação: assim, é possível mapear adequadamente o controle de qualidade, os processos envolvidos e os impactos.
O foco depende do tipo de insumo: para madeira, as condições de extração são cruciais. Já para materiais plásticos e tecidos, é necessário saber se há emissão de compostos prejudiciais à saúde. Com relação ao transporte de elementos construtivos, via de regra, quanto mais próximo o material estiver da construção, menores são os impactos.
O raciocínio de arquitetura sustentável funciona desde a construção de um condomínio até o projeto de uma área gourmet em casa. A inclusão de churrasqueiras e lareiras ecológicas, por exemplo, tem se firmado como uma grande tendência de mercado.
Usufruir dos recursos naturais
Em todos os projetos, o arquiteto deve fazer o possível para tirar partido das condições naturais da região.
Essa prática foca em reduzir a quantidade de energia gasta para climatização e iluminação, proporcionar vistas exteriores de qualidade, usar a água com responsabilidade e diminuir ao máximo o desconforto causado por aspectos negativos do clima regional.
Incorporar a tecnologia
A automação está cada vez mais a nosso favor. Uma casa inteligente, apesar de parecer cara a princípio, pode proporcionar qualidade estética, conforto sem igual e economias significativas, principalmente em termos de consumo energético.
Reaproveitar materiais
As iniciativas de reaproveitamento também têm crescido na construção civil, seja de excedentes de obras, seja de mobiliário antigo ou materiais como pallets, caixotes, garrafas etc. Em projetos de interiores, é possível atingir soluções incríveis e muito bonitas apenas renovando tecido, pintando ou dando uma cara nova a um móvel antigo.
Respeitar o contexto local
A ideia central é que, quanto mais um projeto tira partido dos pontos positivos de um lote quanto à localização, aos sistemas urbanos — coleta de lixo e esgoto, abastecimento de água, transporte público etc — e à infraestrutura em geral, mais sustentável ele é, uma vez que não força a expansão muitas vezes custosa e predatória desses serviços.
Vale lembrar que nenhuma construção é completamente livre de impactos ambientais. A questão é o quanto a sustentabilidade na arquitetura é capaz de mitigar os prejuízos, realizando um empreendimento viável, sem comprometer a qualidade de vida da vizinhança.
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